Balança comercial tem superávit de US$ 1,107 bilhão na terceira semana de outubro
No mês, as exportações somam US$ 12,9 bilhões e as importações, US$ 9,3 bilhões, com saldo de US$ 3,5 bilhões
Brasília (23 de outubro) – Na terceira semana de outubro, a balança comercial registrou superávit de US$ 1,107 bilhão, resultado de exportações no valor de US$ 4,580 bilhões e importações de US$ 3,473 bilhões. No mês, as exportações somam US$ 12,920 bilhões e as importações, US$ 9,331 bilhões, com saldo positivo de US$ 3,589 bilhões. No ano, as exportações totalizam US$ 177,524 bilhões e as importações, US$ 120,659 bilhões, com saldo positivo de US$ 56,865 bilhões.
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Semana
A média das exportações da terceira semana chegou a US$ 916 milhões, 1,2% abaixo da média até a segunda semana, devido a queda nas exportações de produtos semimanufaturados (-2,0%), em razão de ouro em formas semimanufaturadas, óleo de soja em bruto, ferro fundido, alumínio em bruto, couros e peles; e de produtos básicos (-0,4%), por conta de petróleo em bruto, minério de cobre, carnes de frango, bovina e suína, cinzas e resíduos de metais preciosos e café em grãos.
Por outro lado, cresceram as vendas de produtos manufaturados (1,4%), em razão, principalmente, de automóveis de passageiros, motores e turbinas para aviação, óleos combustíveis, suco de laranja não congelado, partes e peças de aviões e helicópteros.
Do lado das importações, houve crescimento de 6,7%, sobre igual período comparativo (média da terceira semana sobre média até a segunda semana), explicada, principalmente, pelo aumento nos gastos com combustíveis e lubrificantes, veículos automóveis e partes, farmacêuticos, instrumentos de ótica e precisão, plásticos e obras.
Mês
Nas exportações, comparadas as médias até a terceira semana de outubro de 2017 com a de outubro de 2016, houve crescimento de 34,6%, em razão do aumento nas vendas das três categorias de produtos: básicos (45,9%), por conta, principalmente, de minério de ferro, milho em grãos, soja em grãos, petróleo em bruto, farelo de soja; semimanufaturados (32,3%), por conta de semimanufaturados de ferro e aço, açúcar em bruto, óleo de soja em bruto, ferro fundido e ferro-ligas; e manufaturados (23,4%), por conta de automóveis de passageiros, laminados planos de ferro e aço, máquinas e aparelhos para terraplanagem, motores e turbinas para aviação, torneiras, válvulas e partes.
Relativamente a setembro de 2017, houve retração de 1,1%, em virtude da diminuição nas vendas de produtos básicos (-3,1%) e manufaturados (-1,3%), enquanto cresceram as vendas de produtos semimanufaturados (2,3%).
Nas importações, a média diária até a terceira semana de outubro de 2017 ficou 17,2% acima da média de outubro de 2016. Nesse comparativo, cresceram os gastos, principalmente, com combustíveis e lubrificantes (83,4%), veículos automóveis e partes (21,4%), equipamentos eletroeletrônicos (20,1%), instrumentos de ótica e precisão (18,7%), químicos orgânicos e inorgânicos (11,9%). Ante setembro de 2017, houve queda de 1,2%, pela diminuição em adubos e fertilizantes (-38,7%), cereais e produtos da indústria da moagem (-26,0%), farmacêuticos (-24,8%), químicos orgânicos e inorgânicos (-17,6%) e equipamentos mecânicos (-9,4%).
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