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Marcos Jorge afirma que elaboração do Rota 2030 está em fase final

Nova política para o setor automotivo propõe avanços em eficiência energética, segurança veicular, além de investimentos em pesquisa e desenvolvimento

São Paulo (23 de janeiro) – O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Jorge de Lima, assegurou a empresários da indústria automotiva que o MDIC trabalha para concluir, em breve, texto da nova política para o setor, o Rota 2030. “Estamos fazendo ajuste fino, já no âmbito da Presidência da República para que possamos estar nos próximos meses anunciando esse trabalho”, disse.

Durante evento que marcou os 60 anos da japonesa Toyota no Brasil, na capital paulista, Marcos Jorge relembrou o trabalho conjunto realizado durante o ano de 2017, envolvendo diversos órgãos do governo e da iniciativa privada para elaborar a política. “A discussão sobre a nova política automotiva tem estendido não apenas às indústrias, mas a toda a cadeia, incluindo trabalhadores, segmento de autopeças, nem sempre atendendo a todos, mas buscando convergência. Todos tiveram que fazer concessões”, explicou.

O MDIC liderou mais de cem encontros, divididos em grupos de trabalho técnicos, com o objetivo de estabelecer um conjunto de regras para os próximos 15 anos. “Temos que pensar o futuro. Queremos o Brasil um país forte com sua indústria automotiva. Todas as principais economias do mundo têm política automotiva robusta. Isso tem se refletivo no exercício de 2017. Números do IEDI (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial) mostram que dos 2,3% de crescimento da indústria nacional, de janeiro a novembro, 50% se deveu à cadeia automotiva”, acrescentou o ministro.

A nova política automotiva foi construída com base em eixos como o fortalecimento da cadeia produtiva, estímulo à pesquisa e desenvolvimento, ganhos em eficiência energética e inserção da indústria brasileira nas cadeias globais de valor. Em relação aos veículos com novas tecnologias de propulsão, o MDIC propõe alteração das alíquotas de IPI incidentes sobre os veículos híbridos e elétricos, de forma a reduzir o custo final e estimular a compra do produto no mercado nacional.

Páscoa

O ministro também participou, pela manhã, do tradicional encontro das empresas que atuam na indústria do chocolate. Marcos Jorge abriu o Salão de Páscoa, evento anual de anúncio dos lançamentos para a data. Em sua mensagem, na abertura, o ministro destacou o clima de otimismo no segmento que, após período de recessão, aponta sinais de retomada da atividade produtiva.

Em 2017, foram exportados US$ 504 milhões em chocolates, balas, cacau e derivados. Somente as vendas externas de chocolate e alimentos contendo cacau somaram US$ 97 milhões, valor 4,4% acima do resultado de 2016. “Não temos dúvidas de que, com o cenário positivo posto, com inflação abaixo da meta, perspectiva de crescimento real e PIB positivo, ganharemos mais mercado”, disse.

A indústria de chocolates, balas e confeitos faturou em 2017 cerca de R$ 25 bilhões e gerou aproximadamente 42 mil empregos diretos. Também abriu cerca de 25 mil postos de trabalho temporário. A indústria do chocolate é responsável por forte demanda de açúcar, cacau e suas preparações e de derivados de milho, como farinhas e melaços.  Além de movimentar o agronegócio, o segmento também estimula o varejo, o que afeta diretamente nos resultados da economia e, em outra análise, impacta a balança comercial brasileira, com exportações para cerca de 100 países.

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