Marcos Pereira: Arranjos Produtivos Locais cumprem papel de destaque na geração de empregos
Ministro participou da abertura da 8ª Conferência de Arranjos Produtivos Locais. As inscrições para o evento que ocorre até quinta-feira (9/11) são gratuitas e podem ser feitas pelo site: www.conferenciabrasileiraapl.com.br
Brasília (7 de novembro) – O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, destacou, em discurso na abertura da 8ª Conferência Brasileira de Arranjos Produtivos Locais (APLs), o processo de recuperação da economia e da geração de empregos. O evento reúne, de hoje até quinta-feira (9), no auditório do Centro de Convenções Brasil 21, em Brasília, especialistas, gestores de APLs, agentes financeiros, acadêmicos, parlamentares e representantes do governo e da sociedade civil.
“Eu costumo dizer que o melhor programa social é o emprego. Neste sentido, os APLs cumprem papel de destaque no avanço das condições sociais e econômicas da nossa população. Atualmente, há no país 677 Arranjos Produtivos Locais que geram três milhões de empregos diretos em todas as cinco regiões brasileiras”, disse o ministro.
“O fomento aos Arranjos Produtivos Locais é tratado com muita atenção pelo MDIC. E os números que citei mostram que não poderia ser diferente, tamanha é a relevância para a economia nacional”, afirmou o ministro. Os APLs estão presentes em aproximadamente 40% dos municípios brasileiros e reúnem mais de 290 mil empresas, grande parte delas nas regiões Sudeste e Centro-Oeste.
Marcos Pereira afirmou, ainda, que o MDIC vem tomando uma série de medidas para melhorar o ambiente de negócios no país e gerar novos postos de trabalho, apoiando a indústria, o comércio exterior, o setor de serviços e também os Arranjos Produtivos Locais.
O secretário-executivo do Grupo de Trabalho Permanente de Arranjos Produtivos, Igor Calvet, destacou que os APLs têm sido uma agenda prioritária do governo, uma vez que o desenvolvimento regional é parte de um contexto maior, de crescimento econômico. “As vantagens competitivas das aglomerações produtivas são fundamentais para essa estratégia. Se quisermos ir longe, devemos seguir juntos, com os APLs”, resumiu.
Micro e pequenas empresas
Aos participantes da Conferência, Marcos Pereira explicou que a convergência entre os APLs e as micro e pequenas empresas é muito alta e, por isso, a programação deste ano será incrementada com a participação da Secretaria Especial de Micro e Pequenas Empresas, que desde junho faz parte da estrutura do MDIC.
Ele disse ainda que, com uma forte agenda regional, o MDIC vem promovendo políticas voltadas às empresas de pequeno e médio portes, com objetivo de aumentar a produtividade e também ampliar a base exportadora nacional. As micro e pequenas empresas são responsáveis por cerca de 50% da força de trabalho e representam 98% das empresas brasileiras.
“Os APLs são essencialmente formados por micro e pequenas empresas, o segmento mais forte da economia. As micro e pequenas representam 27% do PIB. Os APLs se destacam como forma inteligente e eficaz de associação, com foco na produção e ganho de eficiência. Portanto, o caminho é cooperar”, resumiu o secretário especial da Micro e Pequena Empresa, José Ricardo da Veiga.
Conferência
A Conferência Brasileira de Arranjos Produtivos Locais acontece a cada dois anos, e tem por meta mobilizar os segmentos produtivos e as principais instituições governamentais e não governamentais para o debate sobre a formulação de políticas públicas voltadas aos APLs.
O tema central desta edição é “APLs como Estratégia de Desenvolvimento: das condições necessárias às vantagens competitivas”. Durante o evento, haverá espaço para reuniões bilaterais, apresentações audiovisuais sobre a política de arranjos produtivos e estandes de APLs selecionados, onde os visitantes poderão conhecer melhor as atividades desempenhadas por cada um desses aglomerados.
As inscrições gratuitas e podem ser feitas pelo site: www.conferenciabrasileiraapl.com.br.
Os APLs são aglomerações de empresas que estão num mesmo espaço físico e que apresentam especialização produtiva semelhante, além de manterem vínculos de articulação, cooperação e aprendizagem entre si e com associações empresariais, instituições de crédito, de ensino e governo.
Assessoria de Comunicação Social do MDIC
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