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Laboratório de Competitividade vai apontar caminhos para o desenvolvimento da economia nacional

Iniciativa do Fórum Econômico Mundial conta com a parceria do MDIC e prevê a publicação de um relatório com apontamentos para a melhoria da competitividade nacional

Brasília (8 de novembro) – O Ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, participou, nesta quarta-feira pela manhã, no MDIC, da primeira reunião do Conselho Editorial do Laboratório de Competitividade, que o Fórum Econômico Mundial está instalando no Brasil. A proposta é identificar os principais gargalos que prejudicam a competitividade da economia brasileira e apresentar soluções factíveis para o desenvolvimento desta competência. A reunião contou com a participação da diretora do Fórum para a América Latina, Marisol Argueta de Barillas, e de representantes do setor privado.

Os trabalhos serão desempenhados no final deste ano e início do próximo, quando será produzido um relatório com proposições para o desenvolvimento da competitividade brasileira, a ser lançado em março de 2018, durante a realização do Fórum Econômico Mundial para a América Latina, entre os dias 13 e 15 de março, em São Paulo.

O ministro Marcos Pereira ressaltou que um dos desafios dele à frente do MDIC “é incrementar o ambiente de negócios do Brasil, com foco no aumento da competitividade”. O ministro destacou também que tem mantido “constante diálogo com representantes do empresariado brasileiro, avançando em iniciativas de dinamização das estruturas brasileiras, trabalhando desde a redução da burocracia, até o desenvolvimento de programas de incentivo à competitividade das empresas”. E citou ainda as iniciativas de facilitação de comércio e fomento à inovação.

O Conselho Editorial do Laboratório de Competitividade é formado pelos ministros Marcos Pereira, Henrique Meirelles (Fazenda) e Dyogo Oliveira (Planejamento). Também integram o grupo de notáveis Pedro Wongtschowski (Mobilização Empresarial pela Inovação – MEI), Flavio Rocha (Grupo Riachuelo), Robson Andrade (CNI), Paulo Skaf (Fiesp), José Antonio Toledo Vieira (Novartis) e a professora Lourdes Casanova (Cornell University – EUA). A função deste grupo é aprovar em linhas gerais o documento que será lançado durante a realização da versão latino-americana do fórum em março, em São Paulo.

A elaboração do documento será feita pelo Grupo de Trabalho formado por representantes do governo, do setor privado e da academia, que ficará responsável por aprofundar as discussões, coletar insumos e formatar o documento final. Além de outros temas, houve a concordância da necessidade de se avançar com a agenda de desburocratização, a melhoria do ambiente de negócios e do desenvolvimento do ecossistema brasileiro de inovação, além de uma percepção geral da necessidade urgente de se avançar na efetivação das reformas estruturantes, principalmente a da previdência e a fiscal. Temas como o desempenho do setor público, no que se refere à regulamentação governamental; dificuldades na abertura de negócios e barreiras de comércio também foram abordados durante a reunião.

Laboratório de competitividade

O laboratório de competitividade é uma iniciativa do Fórum Econômico Mundial para países latino-americanos. De acordo com a entidade, a competitividade é amplamente aceita como uma dos fundamentos responsáveis pela prosperidade de países e bem estar dos cidadãos.  “Uma oportunidade e um momento único para avançar na agenda da produtividade, com recomendações concretas e implementáveis e, assim, contribuir na melhora contínua do ambiente de negócios do Brasil”, disse Marisol Argueta de Barillas.

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