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MDIC e SENAI premiam empresas que se destacaram no Brasil Mais Produtivo

Para o secretário de Desenvolvimento e Competitividade Industrial, Igor Calvet, além de ter alcançado ótimos resultados, o Brasil Mais Produtivo é um novo modelo de política industrial

Brasília (23 de novembro) – A Vlamar, empresa do Espírito Santo que fabrica produtos para sorvete como coberturas e emulsificantes, tinha um gargalo na produção do aroma concentrado para açaí. Com a ajuda de consultores do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), no programa Brasil Mais Produtivo, a indústria aumentou em 221% a produtividade nessa linha, o que permitiu dobrar o volume produzido do xarope. O resultado levou a empresa a ser uma das premiadas da Ação de Reconhecimento, nesta quinta-feira (23), em Brasília. Foram reconhecidas pelo SENAI e pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) quatro empresas participantes e três equipes de consultores que se destacaram na primeira fase da iniciativa, realizada em 2016 e 2017.

A VMI Sistemas de Segurança, empresa global com sede em Minas Gerais que produz equipamentos e serviços para inspeção de volumes com uso da tecnologia de raio-X, obteve ganho de produtividade de 185% após a consultoria, que resolveu problemas como tempo excessivo de montagem e movimentação de funcionários. A fabricante de moda praia e fitness Matersol, de Natal, também foi destaque devido ao aumento de 143% em produtividade a partir de medidas como balanceamento de postos de trabalho, redução de produtos com defeito e dos níveis de estoque intermediário elevados.

O resultado da intervenção na Bahia Closet, fabricante de móveis planejados da Bahia, também a levou ser reconhecida na primeira fase do programa. O trabalho de consultoria ajudou a reduzir a movimentação de funcionários, o retrabalho e o tempo de transporte do estoque. O ganho de produtividade alcançado foi de 67,3%.

Primeira etapa

Na primeira etapa, quase três mil pequenas e médias empresas foram atendidas no programa com ganho médio de 52,7% em produtividade. O benefício foi alcançado com o uso de medidas simples e de baixo custo baseadas no conceito de manufatura enxuta (lean manufacturing). Ao custo de apenas R$ 18 mil, a consultoria trabalhou para reduzir sete tipos de desperdícios: superprodução, tempo de espera, transporte, excesso de processamento, inventário, movimento e defeitos.

Com a consultoria, a qualidade dos produtos fabricados também aumentou 61,9%, em média, assim como houve uma redução média de 59,8% na movimentação de funcionários – o que ajuda a aumentar a produtividade da mão de obra. O retorno do investimento das empresas (apenas R$ 3 mil, já que R$ 15 mil são subsidiados) foi obtido em cerca de 25 dias, em média.

“O programa mostra que a metodologia desenvolvida pelo SENAI, um recorte de técnicas de manufatura enxuta, permitiu obter resultados expressivos e de rápido retorno, com pequenos investimentos. A produtividade do trabalho é questão fundamental para competitividade da indústria, por isso é importante manter essa política pública em 2018 para levar o programa a todas as indústrias do Brasil”, avaliou o diretor-geral do SENAI, Rafael Lucchesi, durante a cerimônia de premiação.

Para o secretário de Desenvolvimento e Competitividade Industrial do MDIC, Igor Calvet, além de ter alcançado ótimos resultados, o Brasil Mais Produtivo é um novo modelo de política industrial conduzida pelo governo. Segundo ele, o programa conseguiu monitorar e avaliar resultados; criou uma nova forma de governança mais ágil e estabeleceu uma saudável parceria entre o setor privado e a área governamental. “Conseguimos reinventar a forma de fazer política industrial e isso, por si só, deve ser comemorado”, destacou. “Temos agora o desafio de continuidade e expansão do programa e estamos trabalhando para atingir essa meta ambiciosa”, completou.

O Brasil Mais Produtivo é um programa do governo federal executado pelo SENAI em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). Conta ainda com apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Na cerimônia, o diretor da ABDI, Miguel Nery, ressaltou o fato de o programa ter atingido sua meta, e o gerente de exportações da Apex-Brasil, Cristiano Braga, avaliou que a iniciativa fará diferença na inserção internacional das empresas brasileiras.

* Com informações da CNI

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